Assim como alongamos o corpo, é preciso — com até mais urgência — alongar o pensamento. Porque pensar não é pensar por imagens, nem por palavras, nem através dos sentimentos, mas pensar é necessariamente um acontecimento.
E não basta exercitar a inteligência. É preciso investir não apenas em um uso inteligente das paixões e dos sentimentos, como no caso da inteligência emocional, mas sobretudo fazer dos nossos desejos mais íntimos e profundos tornarem-se acontecimentos de potência, potência de criar e de fazer a diferença ao gerar outras realidades através dos atos de existir.