Estudo dos usos que fazemos da linguagem segundo sua razão mais profunda, isto é, a razão de sua própria existência.
Recorta e destaca a dimensão da produção de realidade própria à linguagem, ou seja, dos atos (transformações incorporais ou semióticas) que se fazem apenas na medida em que se pratica o discurso. Porém tais atos não se confundem com o aspecto concreto da enunciação, apesar de coexistirem com ela, condicionando-a. Usar a linguagem, direta ou indiretamente, implica necessariamente em comandar, decidir ou ser comandado antes mesmo do desejo se refletir na consciência.