Ou da necessidade de espelho para vidas impotentes e sociedades de poder. Não há sociedade constituída com Estado ou Lei que não demande formação de espelho de validação ou reconhecimento de existência de seus sujeitos. Toda vida separada do que pode, isto é, apartada de sua capacidade de acontecer no imediato do movimento e do tempo próprios que a atravessam, carece e investe um plano de reconhecimento. Na impotência para gerar valor e produzir eternidade na existência, pela afirmação imediata da própria diferença, criando linhas de singularização e estilização de si, investe-se uma instância de representação ou julgamento que atribui ou destitui valor a partir da esfera simulada de um lugar a se chegar: as sociedades atuais continuam a fabricar a necessidade de se chegar a um lugar do sucesso a partir de um fracasso intransponível como uma falta de objeto como suposta essência do desejo. E não há espetáculo bem sucedido que não torne o vencedor em vencido pela própria vitória.
Luiz Fuganti
Todos os Eus
Encontrar o comunal em estado puro, no horizonte de cada um de nós. E aí, se você encontra o comunal em estado puro no seu
O combate se dá entre as nossas forças
O combate começa onde? O combate começa entre as nossas forças, e não contra um inimigo exterior, nem contra a nossa essência, porque na nossa
O Eu como Zona de Passagem
Esse pedaço de exterioridade chamado Eu vai aos poucos se inoculando em nós, se interiorizando a ponto de acharmos que é uma interioridade profunda, e
Um outro EU
A máquina social precisa do indivíduo e dos sujeitos. Ela precisa disso, assim como ela precisa das famílias, e precisa da reprodução de suas peças.
Todo delírio é social
Não podemos acreditar que os desarranjos mentais, que a doença mental, que as patologias mentais, as patologias do desejo, as patologias do corpo tenham a
50 anos de anti-Édipo
Durante muito tempo, a Esquizoanálise foi envolvida em uma mística de que era um pensamento difícil, prolixo, ou até inacessível. Este ano, em março de