Tecerei algumas considerações acerca de uma tendência dominante em nossas sociedades, que condiciona as práticas contemporâneas de justiça e seus dispositivos de julgamento, controle e gestão sobre a vida, já manifesta e pressuposta em seus modos de desejos, pensamentos e crenças. E então procurarei desdobrar algo do que pode se processar em nós segundo a natureza e o investimento dessa tendência. Paralelamente tentarei extrair algumas virtualidades daquilo que em nós pode dar sustentabilidade a uma outra postura – com outros valores, outra maneira de desejar, de pensar, de sentir.