Não há sociedade constituída com Estado ou Lei que não demande formação de espelho de validação ou reconhecimento de existência de seus sujeitos. Toda vida separada do que pode, isto é, apartada de sua capacidade de acontecer no imediato do movimento e do tempo próprios que a atravessam, carece e investe um plano de reconhecimento.
Entrevista de Michel Foucault a R. de Ceccaty, J. Danet e J. le Bitoux, publicada no jornal Gai Pied, nº 25, abril de 1981, pp. 38-39. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento.